segunda-feira, 28 de setembro de 2009


ARTE PRIMITIVA OU NAIF

Florada no campo - Malu Delibo

O violeiro - Ernane Cortat
Arte naïf ou arte primitiva moderna é, em termos gerais, a arte que é produzida por artistas sem preparação académica na arte que executam (o que não implica que a qualidade das suas obras seja inferior). Caracteriza-se, em termos gerais, pela simplicidade e pela falta de alguns elementos ou qualidades presentes na arte produzida por artistas com formação nessa área.
No Brasil, a redescoberta da arte primitiva é importante para alguns artistas modernistas como Tarsila do Amaral (1886-1973), que busca não apenas as cores e simplicidade de linguagem da arte popular brasileira como se interessa pelo universo fantástico dos mitos indígenas. Vicente do Rego Monteiro (1899-1970) é influenciado pela estilização geométrica e ornamentação da cerâmica marajoara. Alfredo Volpi (1896-1988) também se torna conhecido por sua aproximação à cultura popular e aos pintores primitivos italianos pré-renascentistas. No caso de Djanira (1914-1979), observa-se não apenas a predileção por temas comuns à pintura naïf como a influência de sua composição pictórica. Nota-se ainda a atuação do crítico de arte Mário Pedrosa (1900 - 1981), defensor da criação do Museu do Índio, Museu de Arte Virgem e do Museu de Arte Popular como integrantes do Museu das Origens, projeto não realizado para o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ.











para pesquisar:
pt.wikipedia.org/wiki/Arte_naïf
SEBASTIÃO SALGADO (1944-)
Em 1981, Sebastião Salgado "estoura" no cenário mundial ao ser o único fotógrafo a documentar a tentativa de assassinato do então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, o que lhe dá grande destaque internacional.
Brasileiro, radicado na França, Salgado é reconhecido mundialmente como um dos mestres da fotografia documental contemporânea. Nos anos 80 e 90 publica grandes fotorreportagens de denúncia social, em livros como Sahel: l'Homme en Détresse (1986), Trabalhadores (1993) e Terra (1997).
Quatro anos depois de ter sido publicado no exterior, o livro Trabalhadores, começa a ser vendido no Brasil, na segunda semana de março de 1997.
A obra, que levou sete anos para ser realizada, reúne 350 fotos de trabalhadores de várias partes do mundo em 400 páginas.



MINA DA SERRA PELADA - BRASIL - 1986
Fotos da Etiópia (1984).





Tigre (1985).

Índia (1990).
O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado é um dos repórteres fotográficos contemporâneos mais respeitados no mundo. Salgado, que foi nomeado Representante Especial da Unicef em 3 de Abril de 2001, dedicou-se a fotografar as vidas dos deserdados do mundo. Esse trabalho está documentado em 10 livros e muitas exposições que lhe valeram a maioria dos prémios de fotografia em todo o mundo. "Desejo que cada pessoa que entra numa das minhas exposições seja, ao sair, uma pessoa diferente.", comenta Sebastião Salgado. "Creio que toda a gente pode ajudar, não necessariamente dando bem materiais, mas também tomando parte do debate e preocupando-se pelo que sucede no mundo."
Muito interessante!!!
Não esqueçam de clicar nos quadrinhos brancos e no som dos quadros também!
Quando quiser parar num ponto desloque o cursor para fora do quadro e aprecie.

SIGAM AS INSTRUÇÕES. VÃO VER UMA MARAVILHA !!!!Vão com calma e passeiem neste longo quadro.Desloquem o cursor de um lado para o outro. Logo que apareçam os quadrados brancos, cliquem neles. São 3. É um quadro chinês muito célebre. As pessoas fazem fila de horas no museu de Xangai para vê-lo. O quadro foi pintado em 1085-1145, durante a dinastia da "Canção do Norte". Notem a perspectiva usada, foi chegar muito tempo depois na Europa. Foi repintado durante a dinastia Qing. Mede 5,28m de comprimento e 24,8cm de altura.. É considerado como um dos grandes tesouros da China e foi exposto no museu de arte de Hong-Kong no ano passado. SÓ CLICAR ABAIXO -http://www.npm.gov.tw/exh96/orientation/flash_4/index.html

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Que a poesia
encha o teu dia
Que o teu dia
encha a poesia

Que o teu dia
e a poesia

Te encham
de alegria

"...quando a estrada fica interrompida,o desvio pode ser interessante..."Martha Medeiros

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Fotógrafos ensinam como emoldurar e expor fotos



Viagens na parede - Paisagens e imagens de arquitetura preenchem as paredes do quarto do fotógrafo Valentino Fialdini. “Em geral, as pessoas reservam as melhores obras para expor na sala. Eu não. Gosto de ter coisas bacanas no quarto também”, diz. Em frente à cama, a foto em preto e branco mostra as ruínas de Angkor Wat, no Camboja, e a colorida, Petra, na Jordânia. Ambas são exemplos do trabalho artístico que Valentino desenvolve em viagens que faz com a mulher, a designer Dóris Sochaczewski. “Estas imagens em grande formato dão a ilusão de profundidade, como se fossem um espelho”, afirma. As fotos menores surgem em composições com objetos e obras de arte.

Natureza emoldurada - Viajando a trabalho pelo interior do Rio de Janeiro, o fotógrafo Tuca Reinés topou com a paisagem pendurada no canto de leitura de seu apartamento. “Vi o último reflexo da luz do dia batendo em um morro coberto de capim queimado. Pedi que o motorista parasse o carro e corri para o clique”, conta. A imagem foi para o arquivo pessoal do fotógrafo, abastecido por ele em oportunidades como essa, que aparecem em meio à agenda lotada. Depois de montar a foto em uma moldura branca e estreita, sem passe-partout, para uma exposição, Tuca a deu de presente para sua mulher, a designer gráfica Carla Reinés. “As imagens que temos em casa hoje são as que ela mais gosta”, diz.










Boas lembranças na estante - Durante a produção de uma reportagem para a revista Casa Claudia, em 2005, o fotógrafo Luis Gomes montou uma estante composta de prateleiras em seu estúdio. “Deu um trabalho danado, mas mesmo assim resolvi copiar a ideia em casa”, conta, rindo. A peça aproveitou um canto sem uso, entre a cozinha e a escada para os quartos. No móvel, Lula – como é mais conhecido – apoiou fotos queridas, enquadradas em molduras variadas, sempre com passe-partout. “A moldura dourada, em que coloquei o retrato de minha filha mais velha, Tainá, foi comprada em um brechó”, conta. Pequenos objetos, alinhados mais à frente, ajudam a capturar o olhar para as imagens.


Varal de experiências Em seu ateliê – um anexo no terreno de casa –, o fotógrafo Marcelo Greco deixa as ampliações com as quais está trabalhando no momento presas em um varal, feito de cabo de aço revestido de plástico. “Olho para elas o tempo todo. Decido qual é o tamanho mais adequado, o tipo de moldura, se elas terão ou não passe-partout. O varal permite essa dinâmica e as imagens podem passar meses penduradas”, diz