segunda-feira, 30 de março de 2009



DADAÍSMO
Formado em 1916 em Zurique por jovens franceses e alemães que, se tivessem permanecido em seus respectivos países, teriam sido convocados para o serviço militar, o Dada foi um movimento de negação. Durante a Primeira Guerra Mundial, artistas de várias nacionalidades, exilados na Suíça, eram contrários ao envolvimento dos seus próprios países na guerra.
Fundaram um movimento literário para expressar suas decepções em relação a incapacidade da ciências, religião, filosofia que se revelaram pouco eficazes em evitar a destruição da Europa. A palavra Dada foi descoberta acidentalmente por Hugo Ball e por Tzara Tristan num dicionário alemão-francês. Dada é uma palavra francesa que significa na linguagem infantil "cavalo de pau". Esse nome escolhido não fazia sentido, assim como a arte que perdera todo o sentido diante da irracionalidade da guerra. Sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionado e combinando elementos por acaso.
O fim do Dada como atividade de grupo ocorreu por volta de 1921.
Principais artistas:
MARCEL DUCHAMP (1887-1968), pintor e escultor francês, sua arte abriu caminho para movimentos como a pop art e a op art das décadas de 1950 e 1960. Reinterpretou o cubismo a sua maneira, interessando-se pelo movimento das formas.
O experimentalismo e a provocação o conduziram a idéias radicais em arte, antes do surgimento do grupo Dada (Zurique, 1916). Criou os ready-mades, objetos escolhidos ao acaso, e que, após leve intervenção e receberem um título, adquiriam a condição de objeto de arte. Em 1917 foi rejeitado ao enviar a uma mostra um urinol de louça que chamou de "Fonte". Depois fez interferências (pintou bigodes na Mona Lisa, para demonstrar seu desprezo pela arte tradicional), inventou mecanismos ópticos.
FRANÇOIS PICABIA (1879-1953), pintor e escritor francês. Envolveu-se sucessivamente com os principais movimentos estéticos do início do século XX, como cubismo, surrealismo e dadaísmo. Colaborou com Tristan Tzara na revista Dada. Suas primeiras pinturas cubistas, eram mais próximas de Léger do que de Picasso, são exuberantes nas cores e sugerem formas metálicas que se encaixam umas nas outras. Formas e cores tornaram-se a seguir mais discretas, até que por volta de 1916 o artista se concentrou nos engenhos mecânicos do dadaísmo, de índole satírica. Depois de 1927, abandonou a abstração pura que praticara por anos e criou pinturas baseadas na figura humana, com a superposição de formas lineares e transparentes.
MAX ERNEST(1891-1976), pintor alemão, Adepto do irracional e do onírico e do inconsciente, esteve envolvido em outros movimentos artísticos, criando técnicas em pintura e escultura. No Dadaímo contribuiu com colagens e fotomontagens, composições que sugerem a múltipla identidade dos objetos por ele escolhidos para tema. Inventou técnicas como a decalcomania e o frottage, que consiste em aplicar uma folha de papel sobre uma superfície rugosa, como a madeira de veios salientes, e esfregar um lápis de cor ou grafita, de modo que o papel adquira o aspecto da superfície posta debaixo dele.

BIBLIOGRAFIA
http://www.arteeeducacao.net/
http://www.itaucultural.org.br/




CUBISMO
O Cubismo originou-se na obra de Cézanne, para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Os cubistas foram mais longe, passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal. Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas. Com o tempo , o Cubismo evoluiu em duas grandes tendências chamadas Cubismo analítico e Cubismo sintético.
O Cubismo analítico foi desenvolvido por Picasso e Braque entre 1908 e1911.Trabalharam com poucas cores: preto, cinza e alguns tons de marrom e ocre. O mais importante para eles era definir um tema e apresentá-lo de todos os lados simultaneamente, essa tendência chegou a uma fragmentação tão grande dos seres, que tornou impossível o reconhecimento de qualquer figura.
O Cubismo Sintético procurou tornar as figuras novamente reconhecíveis. Isso não significou o retorno a um tratamento realista do tem, foi mantido o modo característico de o Cubismo apresentar simultaneamente as várias dimensões de um objeto, como por exemplo" Mulher com Violão", de Braque. O Cubismo sintético foi chamado também de colagem porque introduziu letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal e até objetos inteiros nas pinturas.

BIBLIOGRAFIA: http://www.ciaarte2.hpgvip.com.br/cubismo.htm
http://www.historiadaarte.com.br/cubismo.html


O ponto é o elemento básico de representação. A partir dele, todos os outros elementos gráficos e visuais poderão ser representados, construídos e estudados.
Não deveremos; no entanto, concluir que o ponto deve ser unicamente considerado como unidade básica, sem qualquer identidade, fazendo parte de um conjunto, que dá origem a uma forma visual, bidimensional ou tridimensional.
O ponto como elemento visual de características próprias tem de ser considerado e tratado de uma forma tão importante como uma recta, um círculo, um cubo ou uma superfície com cor.
O ponto, apesar de ser um elemento visual básico, pode adquirir diferentes personalidades e tipologias dando origem a inúmeras combinações e composições gráficas e visuais, de forma a obtermos resultados, muitas das vezes surpreendentes e originais.
O PONTO NA REPRESENTAÇÃO
O ponto é considerado, geralmente, como o elemento visual que dá origem á linha. No entanto, tomando em consideração a abstracção que muitas vezes utilizamos na linguagem visual, deveremos considerar o ponto como uma "imagem" plástica com todas as potencialidades para representar uma determinada realidade.
O PONTO NA ESTRUTURA DA FORMA
A relação entre a forma e o ponto deve ser pensada de acordo com as circunstâncias em que ambas são observadas. Assim, quando um determinado objecto é observado a uma longa distância, pode ser percebido como um ponto, sem nunca deixar de ser interpretado numa representação como esse mesmo objecto. No entanto, se organizarmos um conjunto de pontos de uma determinada maneira, podemos obter a configuração de um objecto, sem nunca esquecermos que são os pontos que dão forma a esse objecto e sem recorrermos a outro tipo de elementos visuais, tais como a linha e o plano.
O ponto quando adquire um valor próprio e autónomo pode dar origem a uma forma ou representação que habitualmente se obtém através de outros elementos visuais: a linha, o plano, o volume, a textura e a cor.
O ponto, numa composição formal, pode ser representado conjuntamente com outros elementos visuais. Por exemplo, se associarmos o ponto com a linha, o plano, o volume, a textura ou a cor podemos obter resultados tão variados quanto os desejados.
Quanto maior for a variedade de combinações entre os dife­rentes elementos visuais, maiores serão as possibilidades de concretizarmos os objectivos que queremos atingir com a composição formal pretendida.
Existem determinados resultados formais que só são obtidos com a utilização do ponto associado a outros elementos visuais: o plano, a linha, a cor ou a textura.
O ponto pode e deve ser considerado como um elemento visual tão importante como a linha ou a cor, na representação da realidade ou na criação artística plástica e formal.
Não devemos, portanto, menosprezar as qualidades da repre­sentação do ponto e por vezes até a vantagem da sua utili­zação em algumas situações.
É a partir da qualidade visual do ponto, enquanto elemento gráfico independente e autónomo, e da sua relação com outros pontos ou formas diferentes, que se obtêm composições e representações gráficas com qualidade visual, expressivas e organizadas.
OS VALORES DO PONTO
O ponto como elemento visual autónomo pode ser estudado e analisado segundo diferentes aspectos: tamanho, forma, quantidade, agrupamento e ordenação.
Estes diferentes aspectos do ponto devem ser conhecidos como valores porque, quando o ponto toma determinado aspecto, adquire uma qualidade própria, que vai servir para ser melhor utilizado na representação que vamos realizar.
O tamanho do ponto e a sua forma, a quantidade de pontos e o seu agrupamento ou ordenação, são factores a ter em conta quando pretendemos realizar uma composição formal baseada na utilização do ponto.
Quando representamos o ponto utilizando os seus diferentes valores vamos, não só, enriquecer a composição formal, como também, aumentar a nossa capacidade de representação e criatividade.
Tamanho – O ponto, quanto ao tamanho, poderá ser grande, médio ou pequeno de acordo com a sua relação entre outros pontos ou outras formas representadas na mesma composição.
Forma – O ponto pode adquirir diferentes tipos de formas de acordo com o tipo de representação escolhida e compo­sição gráfica final pretendida. O ponto pode ter uma forma regular, irregular, geométrica, livre, cheia ou vazia.
Quantidade - O ponto poderá ser representado isolado ou agrupado com outros pontos, independentemente dos seus tamanhos.
Agrupamento - O ponto pode ser representado, quando em conjunto com outros pontos, de uma forma ordenada ou ao acaso, independentemente dos seus tamanhos.
Ordenação - Quando os pontos se encontram ordenados num conjunto, poderão ser representados dando origem a uma composição dispersa, concentrada ou saturada, independentemente dos seus tamanhos.
Se associarmos à representação dos diferentes valores do ponto a cor, encontramo-nos perante uma infinidade de possibilidades para a representação e registo de realidades formas e objectos, cuja variedade, complexidade e expres­sividade só depende de nós próprios.

domingo, 29 de março de 2009

será verdade ou não !!!!!!!

grafite

chirico

terça-feira, 24 de março de 2009

ARTE BIZANTINA

Estudiosos situam o ponto de partida em meados do século V d. C. A tomada de Constantinopla (hoje Istambul) pelos turcos em 1453 pôs fim ao Império Bizantino, porém uma arte modificada sobreviveu até o século XVIII (como na Grécia, Rússia e nações dos Balcãs).
É a arte do Império Bizantino ou Império Romano do Oriente, quando o Cristianismo tornou-se a religião oficial em 391 e representa a continuação das últimas formas clássicas adaptadas às necessidades da Igreja Cristã e submetidas a uma influência contínua do Oriente. A arquitetura possui inspiração helenística e orientalista. Suas basílicas são célebres pelas linhas curvas, destaca-se a Igreja de Santa Sophia situada em Istambul, hoje transformada em museu. As igrejas posteriores eram geralmente pequenas, com proporções mais finas e elegantes com até cinco abóbadas decoradas com pinturas ou mosaicos. As paredes eram cobertas com placas de mármore coloridas.

Período Primitivo
Os murais de mosaicos eram usados pelos artesãos do Império por serem duráveis e dar um efeito brilhante de cor. As figuras são imponentes e possuem olhos muito grandes, outra característica são as auréolas que servem para indicar os personagens sagrados ou o Imperador. (considerado o representante de Deus)Por volta do século V as igrejas eram adornadas com cenas da Bíblia e retratos de Jesus Cristo e dos santos.Os artistas bizantinos procuraram expressar uma realidade mais espiritual que material e achatavam a figura humana para fazê-la parecer suspensa no ar.

Período Médio
Durante os séculos VI e VII o culto aos ícones aumentou e se difundiu. Muitas vezes eram considerados miraculosos. Este culto exagerado resultou no movimento iconoclasta ou da quebra de imagens. Terminada esta controvérsia, a arte bizantina alcançou seu apogeu, os artistas decoraram as igrejas segundo um profundo sistema teológico e representavam a hierarquia completa dos santos, profetas e apóstolos.As figuras apareciam geralmente contra um fundo de ouro dando-lhe um caráter destacado e extra terreno. Talvez a obra mais importante deste período seja a basílica de S. Marcos, em Veneza

Último Período
Destaca-se os manuscritos com iluminuras, algumas esculturas de imperadores e um estilo mais naturalista de pintar especialmente no afresco. Destaca-se também a ornamentação arquitetônica (entalhes em biombos, portas, grades, púlpitos e capitéis de colunas) cedendo lugar ao relevo achatado ou ao desenho escavado numa superfície, reforçando o jogo de luz e sombra. Ainda, entalhes em marfim, miniaturas de ícones e fabricação de seda.
BIBLIOGRAFIA







Durante milhares de anos o Homem só se preocupou com a criação e produção de muitas “coisas”. Coisas, coisas e mais coisas, coisas até de mais! Inventou novos materiais e ferramentas, novos produtos, sem se preocupar, um só momento, com os métodos usados na sua fabricação e com as consequências desse acto. O ambiente foi sendo destruído. O ar, a água e o solo foram-se alterando. Desapareceram espécies de animais e vegetais; devastaram-se florestas, esgotaram-se solos, poluíram-se rios e destruíram-serecursos. in http://www.prof2000.pt/users/hjco/Texturas/ Mesmo assim , a natureza continua a premiar-nos com maravilhosos exemplos de texturas. Da mesma forma, as transformações criadas e feitas pelo homem também têm originado os mais variados tiposde texturas. Mas afinal, o que é a Textura?
A textura é o aspecto de uma superfície ou seja, a pele de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou olhamos para um objecto ou superfície "sentimos" se a superfície é lisa, rugosa, macia, áspera ou ondulada. A Textura é por isso uma sensação visual ou táctil.
Para continuar a pesquisa, entre nesse site http://ensinarevt.com/conteudos/textura/index.html .
BIBLIOGRAFIA:

segunda-feira, 9 de março de 2009

IMPRESSIONISMO

1860 – 1886 - França.
Depois do Impressionismo, a pintura nunca mais seria a mesma. Os pintores do século XX ou expandiram sua prática ou reagiram contra ela. Desafiando a convenção, estabeleceram o direito do artista de experimentar com estilo pessoal. Acima de tudo, permitiram que a luz da natureza e a vida moderna brilhassem através das sombrias tradições seculares.

* Principais artistas: Manet, Monet, Renoir, Degas, Pissarro, Sisley, Morisot, Cassatt
* Temas: paisagens ao ar livre, beira de mar, ruas e cafés parisienses
* Propósito: retratar sensações visuais imediatas de uma cena.
Princípios básicos da pintura impressionista:
1. a cor muda na natureza
2. a linha não existe na natureza
3. as sombras não são pretas, são luminosas e coloridas
4. a dissociação das tonalidades ou a mistura ótica das cores - pontilhismo

Mulheres na pintura impressionista
Berthe Morisot e Mary Cassat eram as duas mulheres que faziam parte do grupo impressionista.MORISOT (Berthe), pintora francesa (Bourges, 1841 - Paris, 1895), cunhada de Manet. Praticou um impressionismo elegante.CASSATT (Mary), pintora e gravadora norte-americana (Pittsburgh, 1844 - Le Mesnil, França, 1926). Radicada em Paris, foi amiga de Degas, que a orientou. Juntou-se aos impressionistas da escola de Paris e ganhou reputação internacional. Acredita-se que tenha sido Morisot quem levou Edouard Manet, seu cunhado, ao Impressionismo. É exemplo da obra de Morisot, a “Vista de Paris do Trocadero“, em que retrata a cidade baseando-se na vista de cima. Cassat, por sua vez, era uma das artistas do conjunto cuja influência das estampas japonesas era mais nítida em seu trabalho. Seus trabalhos versavam sobre temas domésticos, tratados de forma simples e direta. “O Banho“ é uma boa amostra deles.

- PÓS- IMPRESSIONISMO 1880 -1905

Os pós - impressionistas sentiam-se insatisfeitos em relação aos impressionistas, pois desejavam que a arte fosse mais substancial, não somente dedicada a captar um momento passageiro. Seurat e Cézanne se concentraram do desenho formal, quase científico - Seurat com sua teoria dos pontos e Cézanne com os planos de cor. Gauguin, van Gogh e Lautrec, como os românticos da última hora, enfatizaram a expressão de suas emoções e sensações através de cor e luz. A arte do século XX, com seus extremos de estilos individuais, do Cubismo ao Surrealismo, nasceu dessas duas tendências.

SEURAT:Tema: Atividades de lazer em ParisCaracterística: cores vivas em pontos minúsculos ( pontilhismo )

TOULOUSE LAUTREC:Tema: Vida noturna de cabaréCaracterística: primeiros cartazes artísticos usados para propaganda

CÉZANNE:Tema: Naturezas-mortas, paisagens Característica: ênfase na estrutura geométrica

GAUGUIN:Tema: Nativos do Taiti, camponeses na BretanhaCaracterística: primitivismo exótico

VAN GOGH:Tema: Auto - retratos, paisagens, naturezas-mortasCaracterística: pinceladas agitadas, em espiral

OBS: Os Historiadores divergem, alguns não mencionam o Pós-Impressionismo, considerando todos estes pintores Impressionistas.
BIBLIOGRAFIA:

http://br.geocities.com/arteescola/IMPRESSIONISMO.html