terça-feira, 24 de março de 2009

ARTE BIZANTINA

Estudiosos situam o ponto de partida em meados do século V d. C. A tomada de Constantinopla (hoje Istambul) pelos turcos em 1453 pôs fim ao Império Bizantino, porém uma arte modificada sobreviveu até o século XVIII (como na Grécia, Rússia e nações dos Balcãs).
É a arte do Império Bizantino ou Império Romano do Oriente, quando o Cristianismo tornou-se a religião oficial em 391 e representa a continuação das últimas formas clássicas adaptadas às necessidades da Igreja Cristã e submetidas a uma influência contínua do Oriente. A arquitetura possui inspiração helenística e orientalista. Suas basílicas são célebres pelas linhas curvas, destaca-se a Igreja de Santa Sophia situada em Istambul, hoje transformada em museu. As igrejas posteriores eram geralmente pequenas, com proporções mais finas e elegantes com até cinco abóbadas decoradas com pinturas ou mosaicos. As paredes eram cobertas com placas de mármore coloridas.

Período Primitivo
Os murais de mosaicos eram usados pelos artesãos do Império por serem duráveis e dar um efeito brilhante de cor. As figuras são imponentes e possuem olhos muito grandes, outra característica são as auréolas que servem para indicar os personagens sagrados ou o Imperador. (considerado o representante de Deus)Por volta do século V as igrejas eram adornadas com cenas da Bíblia e retratos de Jesus Cristo e dos santos.Os artistas bizantinos procuraram expressar uma realidade mais espiritual que material e achatavam a figura humana para fazê-la parecer suspensa no ar.

Período Médio
Durante os séculos VI e VII o culto aos ícones aumentou e se difundiu. Muitas vezes eram considerados miraculosos. Este culto exagerado resultou no movimento iconoclasta ou da quebra de imagens. Terminada esta controvérsia, a arte bizantina alcançou seu apogeu, os artistas decoraram as igrejas segundo um profundo sistema teológico e representavam a hierarquia completa dos santos, profetas e apóstolos.As figuras apareciam geralmente contra um fundo de ouro dando-lhe um caráter destacado e extra terreno. Talvez a obra mais importante deste período seja a basílica de S. Marcos, em Veneza

Último Período
Destaca-se os manuscritos com iluminuras, algumas esculturas de imperadores e um estilo mais naturalista de pintar especialmente no afresco. Destaca-se também a ornamentação arquitetônica (entalhes em biombos, portas, grades, púlpitos e capitéis de colunas) cedendo lugar ao relevo achatado ou ao desenho escavado numa superfície, reforçando o jogo de luz e sombra. Ainda, entalhes em marfim, miniaturas de ícones e fabricação de seda.
BIBLIOGRAFIA

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